domingo, 11 de junho de 2017

Custou muito. Ainda mais levando em conta que eu já tinha pagado um preço altíssimo. Rastejei a cara na sarjeta, na lama, no seu silêncio. E então abri os dedos. Então soltei o que quer que fosse que ainda me prendia ali. Doeu. Até hoje doí. Foi como rasgar um pedaço da minha própria alma. Mas, eu soltei. Tinha que soltar. Enquanto havia um traço de mim para recomeçar.
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