As vezes tudo o que eu preciso é me desligar.
Dos acontecimentos, das pessoas, redes sociais e do barulho externo.
Preciso daquele momento silencioso em que me reencontro e entendo a fase que passou sem conversar, sem ter contato físico ou emocional com qualquer ser vivo que exista.
Muitas pessoas não compreendem quando me desligo da vida virtual, dos textos e do celular. Questionam meu silêncio como se isso as ofendesse. E eu entendo.
Entendo, mas continuo no meu processo pessoal de cura.
Me afasto dos rumores, dos achismos e da hipocrisia das pessoas que me rodeiam.
Uso um bom tempo para chorar o quanto eu precisar, para conversar com o que eu tenho por dentro e achar uma forma de me centrar quando todo resto parece gritar.
E no fim, quando a poeira baixa, volto aos poucos.
Primeiro para escrever e dessa forma terminar de curar as feridas que ainda ardem.
Depois reencontrando maneiras de socializar com o mundo que ficou e por vezes parece estranho sempre que volta aos meus olhos.
Nesse momento, acho que ainda estou pendendo entre o silêncio absoluto e a vontade de voltar a escrever. Ainda tenho muito o que curar, o que silenciar e o que esquecer. Mas já não sinto vontade completa de sumir.
Ah..
Lembrando que você está lendo isso porque quer e exatamente por isso, não me responsabilizo de forma alguma pelo que está lendo. Não cito nomes, apenas sentimentos. E se isso lhe incomodar, seja racional e feche a página. Quem sabe cuidando melhor da sua vida, a minha não seja tão interessante assim. Estou me esforçando para ficar em paz, por favor tenha decência e me deixe em paz!