"Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que vai me cegar e me esmagar na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e você me abrir fazendo minhas bolinhas correrem cada uma para um canto do mundo, ou entrarem nas valetas do universo. Tenho medo de nunca mais conseguir me juntar do jeito que eu sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, nas minhas reclamações."
- Autor Desconhecido